Será que eu levo jeito pra música? Rick Allen - baterista da banda Def Leppard, mesmo com apenas um braço. Será que eu levo jeito pra música? Será que eu consigo aprender algum instrumento ou mesmo a cantar? Esse tipo de pergunta, nós ouvimos todos os dias, aqui no Minueto Centro Musical. Respondo que é mínima a percentagem tanto de gênios na música, como de pessoas que têm algum bloqueio no aprendizado musical. A maioria das pessoas (arrisco a falar uns 96%) depende apenas de começar a ter aulas para aprender qualquer instrumento. Em geral, as pessoas acham que é tudo ou nada. Ou eu tenho jeito e aprendo música muito bem ou eu não tenho jeito nenhum e não aprendo nada. Ou eu tenho o dom ou não tenho. Não concordo com isso. Todo mundo pode aprender música. Música não é algum tipo de magia que você precisa ter poderes mágicos. Trata-se de uma arte, com técnicas e fundamentos que podem ser aprendidos de forma gradual e em uma velocidade ideal para cada tipo aluno. Cada pessoa, é claro, é diferente e aprende de forma diferente e em um tempo diferente. São muitas as variáveis. Quanto mais dedicado um aluno é, provavelmente mais rapidamente ele aprenderá o que está estudando. Se um aluno cresceu ouvindo música, tendo aulas de musicalização infantil quando ainda era criança, ele aprenderá com mais facilidade. Se o aluno tem o instrumento para poder treinar em casa, e pode dedicar pelo menos um pouco de tempo todos os dias, ele aprenderá com mais facilidade. Se o aluno gosta de música e brinca com a música e deseja melhorar nela, ele aprenderá com mais facilidade. Se o aluno tem um bom professor, que o motiva e o orienta, ele aprenderá com mais facilidade. Se o aluno tem colegas para tocar junto e se divertirem, seja uma banda, seja um duo erudito, ele aprenderá com mais facilidade. Se os pais e amigos incentivam o aluno, mesmo que no início seja meio difícil, ele aprenderá com mais facilidade. Se o aluno começa a ter aulas um dia e simplesmente não desiste de aprender e continua estudando sempre, ele aprenderá música! Sempre digo que, na música, não trata-se de ser o melhor do mundo e, sim, ser o melhor "você" do mundo que você pode ser. Trata-se de se divertir sempre, mesmo no início, quando não conseguimos ainda nem tocar uma música direito. Divirta-se! Música é isso. Divertir a si próprio e, se for possível, também divertir quem nos escuta. Um exemplo de superação e de "eu posso me divertir com a música" é o baterista da famosa banda de rock, Def Leppard, que toca com apenas um braço. Por causa de sua limitação, ele talvez não consiga ser o "melhor" do mundo, como são considerados os bateristas Dave Weckl, Brian Blade e Peter Erskine, mas só de ver o sorriso dele nestas fotos podemos perceber que ele está curtindo a música e a bateria dele! Curta sempre sua música! |
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quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
Será que eu levo jeito pra música?
domingo, 2 de janeiro de 2011
Musica Cura Doenças e Promove Bem Estar

Ouvir uma melodia pode ser um remédio tão eficaz quanto as fórmulas vendidas nas farmácias. A música faz um bem danado para o bem-estar e ainda auxilia no tratamento de muitas doenças -- da asma ao câncer, passando por lesões cerebrais. Tudo cientificamente comprovado.
"A música atinge em cheio o sistema límbico, região do nosso cérebro responsável pelas emoções, pela motivação e pela afetividade", explica Maristela Smith, coordenadora da Clínica de Musicoterapia das Faculdades Metropolitanas Unidas, em São Paulo.Esse é ponto chave da musicoterapia: um método que usa o passado sonoro para tratar males de todo tipo. "Pacientes portadores do Mal de Alzheimer, por exemplo, resgatam aspectos da memória através de canções e sons de rotina", diz a especialista.
O tratamento é altamente indicado para pessoas que apresentam distúrbios de comunicação (como transtornos da fala e gagueira); de comportamento (como hiperatividade); neurológicos, lesões cerebrais, dislexias. Nem as doenças mentais, como autismo infantil, esquizofrenia e depressão, resistem a uns bons acordes.
"A musicoterapia trabalha para desenvolver a capacidade de escuta e de convívio social, na medida que a música encontra no indivíduo um canal de comunicação disponível. Por esse acesso, ela começa a abrir novos canais de conexão", define Maristela.
A terapia com as notas musicais dividi-se em etapas: a musicodiagnóstica, em que são coletados dados relativos à historia pessoal, clínica e sonoro-musical do paciente. Em seguida, o especialista detalha seus objetivos e submete ao paciente seu plano de ação.
Começa, então, a etapa de tratamento em uma sala especial, com acústica adequada. As sessões incluem música e recursos sonoros variados CDs, vozes, instrumentos e até mesmo ruídos. O especialista avalia a reação do paciente diante de cada som, documenta tudo e vai comparando os resultados com seu projeto inicial.
Efeitos positivos têm sido verificados logo no nas 10 primeiras sessões, principalmente, no que diz respeito ao desenvolvimento da percepção global do paciente", avalia Maristela Smith.
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